13/09/2018

Mondial de la Bière Rio 2018: muito borogodó líquido e lupulado

A 6ª edição do Mondial de La Bière Rio levou até o Píer Mauá, na zona portuária, cervejas tão curiosas
quanto deliciosas. Cervejeira antenada e aberta que sou, queria muito participar de toda a experiência
degustativa, olfativa e visual proporcionada pelas empresas expositoras. O humor muda como
consequência, já que estou rodeada por muito borogodó líquido e lupulado

Não faltaram excelentes ofertas do que fui buscar: cerveja de verdade! Então, quem já esteve em algum
Mondial sabe que é preciso muito foco e força para sair do evento com um saldo positivo. É importante
ir com uma lista pré-definida das novidades que mais chamaram a sua atenção e, claro, se permitir ser
surpreendida por uma ou outra cerveja interessante que encontrar pelo meio do caminho.

Dito isto, papel e caneta na mão para anotar as receitas que mais amei no Mondial de La
Bière Rio 2018:

 

Brut IPA Mosaic, da Bodebrown

Nova cerveja da Brut IPA Series. Ela é preparada com o lúpulo norte-americano Mosaic e tem
notas de frutas tropicais amarelas, como manga, e um toque de mirtilo. É denominada Brut
por ser uma sparkling hop marcada por uma efervescência digna de vinhos espumantes. Tem
teor alcoólico de 6,5% e coloração dourada e translúcida. O amargor é baixo e apresenta leve
formação de espuma.

 

Montfort Au Chardonnay, da Bodebrown

A nova Saison da série Woody Aged, que passa por envelhecimento e, por isto, permite uma
guarda longa. Apresenta 7% ABV.

 

À esquerda, a Brut IPA Mosaic e à direita a Montfort Au Chardonnay

 

Tow- In, da Labirinto

 

A cervejaria chegou a níveis altos com esta American Double IPA. Os cervejeiros se jogaram em um
mar de possibilidades para chegar à uma receita de sabor intenso, mas equilibrado, o que
explica o nome Tow-In, uma modalidade de surfe bastante arriscada. Apresenta aromas
cítricos e amargor refrescante. Possui teor alcoólico de 8% ABV e foi desenvolvida à base de
lúpulos nobres.

 

Peter Pils, da Ethos

 

 

Uma German Pilsner cheia de personalidade feita com o lúpulo Nelson Sauvin. Tem 4,5% ABV.

 

Felix Culpa, da Dogma

 

Novidade da cervejaria paulista, é uma receita do estilo Gose. Além do sal marinho, o rótulo
ainda recebeu uma boa quantidade de suco de mirtilos orgânicos em sua produção. O
resultado foi uma cerveja de cor intensa, com aroma pujante de frutas vermelhas e acidez
aparente, característica sensorial da Gose.

 

Catharina Sour Goiaba, da Mistura Clássica

Receita do cervejeiro Marcos Guerra, chegou chegando e levou a medalha de ouro do festival!
A cerveja é extremamente refrescante, com apenas 4% ABV.

 

 

Pina Colada, da Capa Preta

Outra medalhista pra conta! A Pina me atraiu pelo nome e me ganhou de verdade pelo sabor!
Uma Northeast IPA com 7% ABV e 60 IBUs.

 

 

Layla Guerra e Mar, da Mistura Clássica

Uma linda Imperial Stout com framboesa que foi maturada por três meses em um barril no
fundo do mar de Angra de Reis. Verdadeira preciosidade! Tem 12% ABV.

 

Brownie Wine, da Pontal

A cervejaria de Nova Friburgo estreou no festival com esta excelente Barley Wine de 8,3% ABV.

 


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