08/03/2016

Um brinde à mulher cervejeira

Hoje é um dia especial. É o dia que representa a luta das mulheres pela igualdade de direitos. O dia 08 de Março de 1857 ficou marcado na História pela reivindicação de operárias de uma fábrica de tecidos em Nova York. Elas entraram em greve e ocuparam a fábrica para reclamar melhorias, entre elas, a equiparação de salários com os homens, que ganhavam bem mais para fazer o mesmo tipo de serviço. Em troca, as manifestantes foram trancadas dentro do prédio, que foi incendiado em seguida. Cerca de 130 mulheres morreram.

A ideia de criar o Dia da Mulher surgiu nos primeiros anos do século XX, quando as lutas feministas por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto, tomavam os Estados Unidos e a Europa. Motivada por esse espírito, a líder socialista alemã Clara Zebrino propôs a instituição do Dia Internacional da Mulher na Segunda Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em 1876, em Copenhagen.

O movimento feminista estava ganhando força. Na antiga União Soviética, por exemplo, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher foi elemento de propaganda partidária.

Neste contexto de mulheres ilustres, à frente de seu tempo, comemoremos também os feitos de Santa Hildegarda de Bingen. Compositora, poetisa, teóloga e escritora, foi ela que descobriu a utilidade do lúpulo como conservante natural para a cerveja. Realmente, uma santa! Até então, a planta era cultivada em abadias e usada para prevenir infecções. Porém, em 1153 d.C., Hildegarda fez a primeira menção do lúpulo como conservante da cerveja: “putredines prohibet in amaritudine sua” (seu amargor evita a deterioração).

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A monja beneditina também foi a primeira a descrever o orgasmo feminino, ato um tanto peculiar para uma religiosa. Ela falava de sexualidade em seus livros de medicina e é considerada a primeira sexóloga da História.

O lúpulo é o maior símbolo de resistência contra as grandes cervejarias comerciais. Elas criam conservantes sintéticos e químicos para substituir o lúpulo, que é mais caro. Contudo, pensando no amargor e na utilização do lúpulo como conservante natural, homenageamos hoje a Hildegarda! Um brinde ao lúpulo, à boa cerveja e à resistência!

Em admiração à Hildegarda, a cervejaria gaúcha Abadessa criou a German Weizen Abadessa Hildegard von Bingen. Com sabores de malte de cevada e trigo, apresenta alta sensação frisante, baixo amargor e delicadas nuances de cravo e banana proveniente das leveduras, que são perceptíveis em um final seco.

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Obs: Procurei em vários sites de venda de cerveja e não a encontrei. Pelo o que li, é mais fácil encontrá-la em Porto Alegre e região. Anote em sua lista para quando for para o Sul!



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