Não tenha medo das ciganas!

O decote ultra feminino da vez é o ombro a ombro, também conhecido como decote princesa ou “ciganinha”.

Com as altas temperaturas que ainda estão fazendo ferver a Cidade Maravilhosa, você provavelmente quer deixar os ombros de fora, além das pernas, vide Babalu (a personagem da Letícia Spiller na novela Quatro por Quatro, de 1994, lembra?). E pelo que tudo indica você conseguirá mantê-los de fora ainda no inverno, pois a tendência ultrapassará o verão.

Na passarela do SPFW Inverno 2016, Vitorino Campos apresentou o recurso em um macacão jeans de modelagem bem ampla. Já a UMA, de Raquel Davidowicz, trouxe uma proposta mais sofisticada, de tafetá de seda e de mangas compridas.

No Carnaval do ano passado, eu já dava pinta com a blusa cigana no Bagunça Meu Coreto.

Eu e minha prima Lívia

E não é que no mundo cervejeiro as ciganas também estão ditando as tendências?

Estamos falando das cervejarias ciganas. Pra quem ainda não conhece a expressão, ela se refere a pequenos produtores que querem introduzir seus rótulos artesanais no mercado, mas ainda não têm o capital necessário para abrir a própria fábrica. Sendo assim, a solução é “alugar” a estrutura de cervejarias para produzir suas receitas. O nome cigano vem da possibilidade de migração de uma fábrica para outra.

Esse tipo de negócio tem atraído cada vez mais cervejeiros artesanais, pois o capital para montar uma cervejaria pode facilmente ultrapassar R$ 1 milhão, quantia que a gente não vê em qualquer bolso hoje em dia, né?

A burocracia também fica facilitada, pois a própria fábrica fica responsável por providenciar o registro da cerveja junto ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Um bom exemplo de cervejaria cigana é a Júpiter, cuja produção já passou por Dortmund, Premium Paulista, Brotas Beer, Invicta, Cervejaria Nacional (parceria na edição especial de um chope para o estabelecimento) e, por último, Blondine, onde realiza a produção atualmente.

O Malte & Esmalte torce pela expansão desse mercado para que mais e mais cervejeiros caseiros possam mostrar seus talentos e apresentar suas receitas para todo o Brasil, quiçá o mundo todo.

Fontes: Vogue, Glamour e Escola Superior de Cerveja e Malte

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