Esmalte e cerveja para não virar abóbora no Halloween
Essa semana deu vontade de desenterrar um clááássico da esmalteria brasileira e nestas horas – na verdade, em nenhuma, né? – não rola dar uma de blasé! Compartilhar1TwittarPin
Na última terça-feira (08.03), Valentino desfilou na Paris Fashion Week (#PFW) uma coleção toda inspirada no balé. Criou um inverno cheio de tutus, vestidos leves com casacos militares, sapatilha e drapeados em Jérsei. Oi, Jérsei?
Logo me lembrei de Coco Mademoiselle Chanel. E eu adoro me lembrar de Chanel. O Jérsei foi introduzido na moda feminina por ninguém menos que ela, lá por volta de 1916. Foi uma verdadeira revolução.
Até então, o tecido não passava de malha, e só os homens usavam. Ousada como pouquíssimas, Chanel comprou um lote inteiro deste primo pobre dos tecidos com um fabricante de roupas masculinas. E começou a confeccionar as roupas que anos mais tarde seriam as mais elegantes da França. Ela simplesmente elevou o Jérsei a outro patamar. Mulher de fibra.
No mundo cervejeiro, o Jérsei pode ser comparado ao estilo Porter, que demorou para adquirir prestígio entre os entendidos. Era uma cerveja barata, mistura de três estilos (Old Ale, Pale Ale e Mild Ale), que os trabalhadores bebiam depois do expediente, nos primeiros tempos da era industrial. A Porter (simples) era a bebida restauradora – por ser mais encorpada, ela dava sustento – e a que menos exigia do bolso do britânico. O nome “Porter” está associado aos trabalhadores portuários, que eram os que mais consumiam a bebida.
Com a evolução do estilo, as suas versões mais alcoólicas foram assumindo nomes próprios, como Double Stout e Imperial Stout. A Imperial Stout era a robusta o suficiente para resistir à exportação para os climas frios do Báltico.
Nos séculos XVIII e XIX, o estilo Porter foi o mais popular em Londres. Era também a cerveja favorita de George Washington, que chegou a fabricá-la para o seu próprio consumo.
Hoje em dia, tanto a Porter quanto a Stout são estilos reconhecidos por todo cervejeiro e produzidos pelas maiores cervejarias. Tem sido elaborada com malte bastante torrado e tem boa receptividade no mercado, podendo utilizar tanto fermento Larger como Ale.
Dicas:
Colorado Demoiselle: tem toque de café e o teor alcoólico é de 6%
Esta cerveja é super fácil de ser encontrada. Mas optando por comprar online, compre pelo site da Colorado: http://www.cervejariacolorado.com.br/home
Samuel Smith Taddy Porter: tem o amargor muito alto e 5% de teor alcoólico.
Dá para comprar no The Beer Planet: http://www.thebeerplanet.com.br/cerveja-inglesa-porter-samuel-smith-taddy-porter-550ml/p
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[…] Na Inglaterra, alguns estilos nasceram justamente para atender os trabalhadores. Um deles, o Porter, foi batizado assim pois era como chamavam os trabalhadores do porto de Londres. Uma cerveja escura, forte, torrada, inspirada numa mistura muito popular feita pelos funcionários da época nos pubs locais. (já falamos sobre a história deste estilo aqui). […]