10/11/2016

Os looks para festas de fim de ano eleitos em evento da Vogue e cervejas para o Natal e Ano Novo

Para comemorar o lançamento da edição de novembro da Vogue Brasil dedicada ao Rio e os dez anos do Shopping Leblon, aconteceu na última terça-feira (08/11) uma série de eventos no mall. O start da programação especial Vogue <3 Rio, que teve continuação no dia seguinte no Fórum de Ipanema, foi dado por volta das 17h40, com 40 minutos de atraso, mas ainda com grande expectativa do público. O local estava cheio! O time da Vogue, composto por Daniela Falcão, Bárbara Migliori e Silvia Rogar, palestrou sobre as tendências de moda mais quentes para as festas de final de ano, que já estão com o pé na porta, pelos menos por aqui… (risos)

 

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As meninas não perderam tempo com introduções abrangentes e praticamente foram direto ao ponto: contaram que a maioria dos looks foi montado com a preocupação de ser “apta” para o dia e para a noite, quando há a necessidade de sair do trabalho e ir direto para a festa ou coquetel. Em seguida, já chamaram a primeira modelo para começar o desfile.

 

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Da esquerda para a direita, de cima para baixo: look 8, look 7, look 6, look 4, look 5, look 2, look 1 e look 3. Foto: Vogue Brasil / Instagram

 

Look 1: combinação de saia e top de festa com jaqueta bomber (estilo especial neste momento) de cetim. Escolher a mesma cor para a saia no joelho e o top mais encorpado é importante, pois as texturas são diferentes. Se escolhesse cores diferentes para as peças, seria muita informação e a jaqueta bomber passaria sem ser percebida como merece.

Look 2: vestido todo bordado com brilho. A jaqueta jeans quebra com maestria a seriedade do vestido, dando um toque de styling supernecessário para as festas do Rio, cidade descolada e alto astral. A sandália prata, do mesmo tom do vestido, vem para não entrar com muitas referências diferentes na composição.

Dica extra: mudando a parte de cima (a jaqueta) você está pronta para usar o vestido em outra ocasião e ele não ficará “batido”! Quem não quer?

Look 3: mix de tendências: camisola + t-shirt branca. A escolha da cor da t-shirt foi pelo fato de que o branco é a cor do “bem e do mal”, descrição literal da Bárbara. A equipe optou neste look por sapato sem salto para não ter tanta informação, já que por baixo da camisola tem também uma calça skinny. O sapato masculino não permite um look carregado de feminilidade.

Dica extra: se for usar camisola ou pijama na rua (e que foi feito para ir para a rua, belê? rs), esteja maquiada e com o cabelo polido, para não acharem que você acabou de sair da cama! E é muito preciso segurar o look com atitude. Aliás, atitude é preciso sempre, né?

Look 4: terno de crepe deve ser clássico no guarda-roupa de toda mulher. É um conjunto tão legal que chega a ser pecado usá-lo apenas no ambiente de trabalho. Por isto, é interessante colocar top com brilho. O vermelho quebra a seriedade. Aqui, não funciona com top liso ou branco. Precisa de textura e cor para ficar descolado. Senão, é o terninho básico do dia a dia, ou seja, um pouco sem sal.

Dica extra: cintura alta deve ser usada com top cropped ou blusa para dentro da calça.

Look 5: proposta ousada com meia de lurex da FARM. O tom com tom da sandália com a meia fica legal, pois não fica tão evidente que tem meia ali. O vestido com decote ombro a ombro, como já dito aqui no blog, é o decote da vez! Pode usar à vontade!

Dica extra: evite usar sandália e meia com cores diferentes, pois o look tende a ficar extremamente colegial.

Look 6: o grunge também vai pra festa! (ameiii!). Vestido mídi floral assimétrico com jaqueta é sempre bem-vindo. A Vetements desfilou esta composição em seu último desfile internacional. A nossa sorte aqui no Brasil é que as grifes adoram vestidos com florzinhas, conseguimos achar aos montes. Então, é um look fácil de montar e que fica ótimo no trabalho, na festa da firma, no happy-hour.

Look 7: o efeito está no vestido, então você pode usar tênis sem preocupação. Porém, tem que ser um tênis todo branco. Pode ser tênis com salto também. A bolsa colorida dá o toque carioca à composição.

Dica extra: sempre que puder, escolha bolsas pequenas que você possa segurar na mão. Você fica mais à vontade sem peso nos ombros e, consequentemente, mais interessante ao circular pelo evento sem preocupação em esbarrar nas pessoas ou nos móveis. Copo com cerveja em uma mão e na outra a sua bolsa ;).

Look 8: a mini saia de verniz com shape A dá ar futurista à sua escolha de roupa. Atualmente, o estilo retro futurismo voltou a ser estilizado pelo retorno da Courrèges no gosto das fashionistas. O fundador da grife André Courrèges é até hoje referência de estilo para Karl Lagerfeld e Marc Jacobs.

 

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Look 9: a saia é especial pelos bordados e comprimento na altura dos joelhos, o que dá equilíbrio ao look com o maiô decotado.

 

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Dica extra: use maiô ou body sempre com saia lápis ou saia com comprimento um pouco abaixo do joelho. Fica vulgar saia mais curta com a parte de cima decotada.

Look 10: o macacão é a melhor opção de todas, é muito mais sofisticado do que calça. Segundo o time da Vogue, toda mulher deve ter um macacão preto. Concordo. Se o look que você escolheu deu errado, já pegue o seu macacão, que ele irá te salvar, e depois faça um brinde a ele. (risos). O comprimento do macacão desfilado é curto para explorar o sapato. Ou seja, também tem esta opção de arrasar apenas com o macacão comprido ou com algum mais curto para arrasar também com o sapato.

 

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Dica extra: nesta composição, as joias podem ser deixadas de lado, embora no desfile a modelo use H.Stern. Não é imprescindível o uso de brincos. Porém, se for usar, não coloque nada que tire o brilho do seu macacão.

Look 11: manga com volumes chegou com força nesta temporada, mas não faz apenas “mais volume” nas opções de looks. Ela é a protagonista do look. O bordado que imita jeans tira o ar pomposo da combinação.

 

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Dica extra: a blusa que reúne o volume nas mangas e o decote da vez é tiro e queda, ou seja, quem usa faz o outro tombar.

Look 12: colorblocking nunca sai de moda. Mas misture apenas peças que sejam da mesma cartela de cores para não errar.

 

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Depois do desfile, a Daniela fez uma ponderação que não tem como ignorar. Tudo o que se compra tem que ter a utilidade de reuso. A compra inteligente é aquela que envolve peças com as quais seja possível fazer várias combinações diferentes e reinventar looks a toda hora, estendendo a validade da roupa. E aqui eu acrescento: se enjoou, venda para um brechó para outras pessoas terem a oportunidade de conferir uma nova personalidade àquele item. Ou então customize a sua peça, encurte, inclua patches, spikes, tinja. Dê uma sobrevida a ela. Será um elemento exclusivo seu e modificado pela sua criatividade!

Da plateia, uma formanda pediu dica de composição para usar na festa de formatura. A Bárbara sugeriu vestido longo com sandália rasteira, pois sai do óbvio que é bem careta dos looks deste tipo de festa e fica superchique! Porém, uma observação importante (tome nota mental): a sandália deve ter pedras para adicionar sofisticação e deixar o peito do pé de fora.

Outra opção seria sapato com os dedos tapados e peito do pé aparente com salto médio quadrado. Tipo o que a Bárbara estava usando.

Após a mini palestra, a equipe conversou e tirou foto com todos que pediam, inclusive eu! Olha aí eu com a Daniela <3.

 

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Começou em seguida um tour por algumas lojas do shopping. Foi anunciado que o trio indicaria as peças-desejo da temporada em cada loja visitada, mas isso não aconteceu. Então, vou falar aqui apenas sobre as quais realmente houve interação da loja e da equipe Vogue com o público. Nas outras lojas, como a A.Teen, a preocupação da equipe da marca foi mesmo em tirar fotos com a equipe da Vogue para sair na revista e nas redes sociais da mesma. Não houve interação nenhuma com quem acompanhava o tour e também estava na loja.

 

Dolce & Gabbana

A Dolce, para quem é íntimo da moda (mas não necessariamente consumidor da marca, como eu), é democrática em seus tamanhos. No petit talk show (vale misturar francês com inglês? risos) que aconteceu no espaço da loja, as consumidoras presentes não pouparam elogios à label. Todas ressaltaram a qualidade da grife italiana em produzir peças que ficam ótimas nas mulheres sul-americanas e que caem bem em qualquer situação. Contaram que a máxima entre o grupo delas é “Está na dúvida sobre o que usar? Vá de Dolce!”, indicando a preferência pela maison e sua característica de conferir elegância sem esforço a qualquer tipo de mulher.

 

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A representante da marca falou um pouco sobre a alegria tipicamente italiana dos fundadores e a equipe da Vogue engrossou o coro contando casos de festas promovidas pelo duo. Todas originam histórias particulares inesquecíveis para quem tem o privilégio de curti-las.

A Bárbara estendeu o assunto transferindo a alegria dos fundadores das festas para o desenvolvimento das coleções, ressaltando o desfile recente inspirado nas princesas da Disney. A diretora de moda da Vogue confessou que perdeu a tranquilidade no showroom da marca ao ver os vestidos e os acessórios. Tudo era pura magia!

 

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Em todo o tempo que passamos na loja, fomos bem atendidos com doces e champanhe.

 

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Foto: Vogue Brasil / Instagram

 

Burberry

A loja da marca estava abastecida de bolsas da nova coleção. Silvia e Bárbara apontaram as suas preferidas e chamaram a atenção para as cativantes alças grossas, que acabam sendo mais encorpadas que a bolsa toda.

 

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Foto: Shopping Lebl0n / Instagram

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Fomos muito bem recebidos com champanhe Veuve Clicquot.

Após o tour, houve coquetel no Gero para convidados do Shopping Leblon e da Vogue.

 

Cervejas para o Natal e o Ano Novo

Garrafa típica de espumante, remuage, segunda fermentação em garrafa, estágio em caves francesas, perlage etc. Parece Champagne, mas não é. No cada vez mais amplo universo cervejeiro, também é possível encontrar cervejas produzidas pelo método Champenoise, ou seja, após a fermentação e maturação tradicional, elas passam por uma segunda fermentação na garrafa, descansando em caves por alguns meses. Esse descanso aumenta a liberação de gás carbônico, aumentando a carbonatação.

Apesar de o processo Champenoise para os vinhos ser conhecido desde os tempos de Dom Pérignon, nos idos dos anos 1600, sua utilização na fabricação de cervejas é bem recente.

A história das cervejas Champenoise começa com a lendária DeuS, produzida pela cervejaria Bosteels – fundada em 1791, na cidade de Buggenhout, na Bélgica – que produz três das mais famosas cervejas do mundo: a Pauwel Kwak, a Tripel Karmeliet e a DeuS Brut des Flandres – talvez a mais célebre no seu estilo – que é uma cerveja que combina o estilo tradicional com técnicas de produção de vinhos espumantes. A DeuS é produzida na Bélgica e depois transferida para a França, onde passa pelo processo Champenoise, fazendo uma segunda fermentação na garrafa, passando meses em caves dos melhores espumantes franceses.

 

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Na mesma linha vêm as cervejas Malheur. A história cervejeira da família Malheur iniciou-se em 1839 e a cervejaria, que também fica em Buggenhout, foi construída em 1997, num prédio do século XVI onde funcionava outra cervejaria. De antigo, restou apenas o método tradicional de produção, mas agora executado em modernas instalações.

 

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As cervejas Malheur são todas Ales (alta fermentação), vivas e refermentadas na garrafa onde os fermentos continuam vivos após o engarrafamento, possibilitando que seus sabores evoluam com o tempo. Além disso, são produzidas utilizando- se flores de lúpulo in natura.

 

Da Bélgica para o Brasil

No mundo, são pouquíssimos os produtores que se aventuram a produzir cervejas pelo método Champenoise. No Brasil, há duas cervejarias que fazem rótulos nesse estilo: Eisenbahn e Wäls. A primeira marca nasceu em 2002, em Blumenau, na Cervejaria Sudbrack, com três estilos de chope: o Pilsen, o Dunkel e o Pale Ale. Em 2006, foi lançada a Eisenbahn Lust, produzida pelo método de Champagne, sendo a terceira no mundo e a única no Brasil. Depois da fermentação e maturação normal dentro da cervejaria, o líquido é enviado para uma vinícola, onde fica por três meses e passa pelo processo de produção de Champanhe. A Lust Prestige, outro rótulo Champenoise, fica um ano maturando.

 

 

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Já a cervejaria mineira Wäls começou em 1999. A Wäls Brut surgiu de uma aposta entre os irmãos Jose Felipe e Tiago Carneiro para produzir uma cerveja inspirada nas belgas Biére Brut. Os irmãos decidiram, então, fazer na cervejaria todo o processo do método Champenoise, a remuage por 45 dias e o dégorgement (retirada do fermento) manual. A receita tem como base outra cerveja da marca, a Wäls Tripel, também de inspiração belga. A Wäls Brut leva nove meses para ficar pronta e são produzidas apenas 200 garrafas por ano.

 

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Fonte: Revista Adega


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